o verão envelhece, mãe impiedosa (Sylvia Plath)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O POEMA COMO UMA CÂMERA QUE SE APROXIMASSE 

PARA DAR UM CLOSE


oficina de poesia contemporânea para jovens poetas
com Ney Ferraz Paiva


RESUMO: O espaço da literatura na atualidade dispensa as influências totalizantes e apaziguadoras de outrora: de uma Cecília Meireles a um Carlos Drummond de Andrade. A poesia contemporânea movimenta-se pelas conexões com os canais abertos na internet, dos blogs e das revistas eletrônicas. Ela quer outro testemunho de linguagem e de escrita, mais instantânea e fragmentada – não só circular pelas ruas, ir à praça e ao shopping. Os poetas se lançam inteiros num mar de sobressaltos para escrever poemas que até então não atravessariam a escuridão tumular das gavetas. Muito próximos das redes e das selfes, experimentam a superexposição - simulacro e simulação do tempo e dos seus resíduos. Algo que o escritor guatemalteco Augusto Monterroso antevê num conto de apenas 37 letras: “Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”. 





Período 10 a 14 de setembro 2012
Horário 15 as 18 horas
Inscrições abertas e gratuitas


INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ – IAP
Praça Justo Chermont, 236, Nazaré
 Belém-PA, (91) 4006-2920



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