fria como sempre sobre o travesseiro
a poesia vira & dorme seus pesadelos
não me deixa apagar a luz
mas também não posso ler
palavras suspensas no teto
como um livro ou uma tela
está doente cospe sangue
seus olhos devoram a luz
deixo que a sombra siga seu caminho
a face morta do mundo me comprime
ney ferraz paiva
Tão leve, tão bonito o poema!
ResponderExcluirAbraço do Pedra