insondável agosto
a
Jorge Luiz Borges
nascendo sempre na
impropriedade da certeza
gosto de pensar na
volátil verdade da juventude
a cobrir teu rosto
o traçado eloquentíssimo
do rio da Prata nos olhos
forasteiro em segurança
isolador de invencionices
as mãos a manejar
diversas naus
no peito a fatalidade da
lei
desencadeada em todos os
quadrantes
assim vejo teus cabelos
paragens opulentas e inacessíveis
nenhum embate estúpido da
perversidade
só a leitosa idade em
consórcio com os condenáveis
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